Andando de Taxi.
Andando de de táxi em Dubai eu me sinto em Nova York.
Não, não é porque os arranha-céus daqui me lembram a Grande Maçã, mas sim por que nenhum motorista de táxi é daqui.
Aliás, eu desconfio que são os mesmos.
São caras do Paquistão, Sri Lanka, Índia, Afeganistão...
Na verdade todos parecem ser o mesmo cara - é como se eu estivesse num episódio de Além da Imaginação em que o mesmo dia se repete sem fim - ou no dia da marmota.
Existem dois cartões postais reconhecidos por qualquer um que passa por Dubai: o Burj Al Arab e as Emirates Towers - que é onde eu trabalho.
Não é que na última quinta eu peguei um táxi na frente do hotel e o desgraçado - eu tenho certeza que eu já tinha visto ele - não sabia como chegar?
O que fazer com um sujeito desses? O pior é que de manhã é quase sempre impossível arrumar um táxi, ainda mais com o calor e a umidade. E minha idéia de diversão não é chegar no trabalho parecendo um picolé em um dia de verão. Peguei o maldito táxi.
E tive que explicar para o energúmeno (eta palavrinha!) como chegar. Quando chegamos pensei em falar para ele para gente rachar o preço da corrida, mas deixei por isso mesmo.
Um motorista de táxi que não conhece a cidade foi a coisa mais exótica que encontrei aqui até agora.
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