Einstein e Dubai.
O tempo é realmente relativo.
O dia de hoje não acaba nunca. As horas se arrastam. Os ponteiros do relógio parecem presos numa gelatina que faz cada segundo demorar o dobro.
Estou meio anestesiado. Não parece que está acontecendo.
Acho que me acostumei a viver o dia inteiro com saudade. Acabou virando parte de mim essa sensação de vazio, falta de algo maior que você que costumamos chamar de saudade - e que é um mistério para aqueles que falam inglês, já que eles não tem uma palavra equivalente para este sentimento tão intenso. E acho que não tem esse termo também em árabe, mas tenho certeza.
Não consigo me imaginar sem saudade. É como se esta sensação estivesse comigo desde sempre.
Como será a hora em que se abrirem as portas e a saudade se for?
Se os ponteiros do relógio colaborarem, amanhã vou produzir um relato completo.
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