Essa reportagem foi publicada na edição de Setembro de 2009 da revista PIB (Presença Internacional do Brasil). Acho que hoje em dia os jornalistas estão entrevistando qualquer um...
Tuesday, April 27, 2010
Thursday, April 22, 2010
Totó, nós não estamos mais no Kansas...
A vida passa muito rápido e às vezes a única maneira de perceber isso é quando acontece algo realmente marcante.
Eu não me sinto muito diferente da minha versão de doze anos de idade. Eu continuo adorando jogar videogames, comer macarrão à bolonhesa e ler livros de ficção científica. Muita coisa mudou, claro, mas sem eventos importantes você pode sentir que as mudanças foram poucas.
A vida passa muito rápido e às vezes a única maneira de perceber isso é quando acontece algo realmente marcante.
Eu não me sinto muito diferente da minha versão de doze anos de idade. Eu continuo adorando jogar videogames, comer macarrão à bolonhesa e ler livros de ficção científica. Muita coisa mudou, claro, mas sem eventos importantes você pode sentir que as mudanças foram poucas.
A primeira coisa que me vem a cabeça foi ter passado no vestibular. Ei, passar no vestibular era coisa para gente grande, adultos com as caras pintadas e os cabelos raspados. Eu lembro assistindo os comerciais de cursinhos - lembra aquele comercial psicodélico do Etapa? (esta é para o público com mais de 35 anos de idade). Tudo aquilo parecia tão distante, os vestibulandos e universitários tão...adultos.
Mas um dia eu acordo e estou eu lá. De cabelo raspado indo morar sozinho em São Paulo. Sozinho não - numa república! Coisa de adulto.
Este foi um marco.
Outro dia eu acordo com um emprego, meu próprio apartamento e contas para pagar. Independência - e outro marco.
No outro momento estou posando para uma foto de casamento - meu próprio casamento. Mais um.
Estes eventos vão se sucedendo e fazem você parar para pensar.
Aí você se vê assistindo ao nascimento de sua filha e sente que o mundo deu muitas voltas, apesar de você continuar jogando videogame.
O próximo momento acontece quando estou dirigindo para casa de volta do trabalho. As placas estão em inglês e árabe. Estou em Dubai trabalhando há alguns meses. Uau!
Esses momentos de choque e maravilhamento vão se acumulando.
A última aconteceu recentemente. Em fevereiro, para ser mais exato. O meu chefe me chamou para uma reunião e disser que uma reestruturação estava para acontecer e que eu não seria mais diretor de criação da Young & Rubicam Dubai. A partir do mês seguinte eu deixaria de trabalhar para Dubai e passaria a ser diretor de criação regional para Norte da África e Oriente Médio. Catorze países. Infinitas responsabilidades. Mais um grande frio na barriga.
E a vida segue em frente, sempre arrumando um jeito de mostrar para você que tudo muda e que seguimos em frente.
Mas eu continuo gostando de macarrão à bolonhesa.
Monday, April 19, 2010
Visite Decorado
Eu costumo dizer que nós temos que nos definir pelo que fazemos. As besteiras e as coisas boas, as grandes sacadas e as grandes mancadas.
Como quase todo mundo passa a maior parte de sua vida adulta dentro de um escritório, o que se passa lá dentro.
Mas como um bancário mostra o seu legado? Ele coleciona fichas de depósito de cheques e retiradas bem feitas?
Ou o padeiro? "Ei, dá só uma olhada neste pão maravilhoso que eu fiz em no dia doze de outubro de 1998..."
Ou o funcionário público mostrando orgulhoso sua coleção de carimbos. "Este carimbo aqui era especial, eu só usava às terças-feiras. Tinha uma fila de três meses esperando pela oportunidade..."
O que acaba acontecendo é que a única coisa que a maioria das pessoas guarda de lembrança é o relógio que eles dão quando você completa 25 anos numa mesma empresa.
A vida do publicitário pode ser cheia de altos e baixos, como qualquer outra mas tem uma grande diferença: estes altos e baixos em geral são bem documentados. Isso porque em geral os criativos das agências de propaganda mantém um portifolio com seus anúncios.
Em vez de currículos, carregamos pastas embaixo do braço com exemplos de trabalho que executamos no passado. E essa é a maneira para despertar o interesse nos nossos possíveis contratantes.
O portifolio deveria mostrar o que o profissional fez de melhor, o que não garante a qualidade.
Há algum tempo atrás os portifolios começaram a ser substituídos por laptops e, mais recentemente, por versões online dos mesmos.
Para mostrar que faço parte deste grupo estatístico gastei algum tempo colecionando algumas coisas que fiz durante a parte mais recente da minha carreira e coloquei tudo na rede, para que todo mundo tenha a chance de admirar ou detestar o conjunto do meu trabalho.
Por isso, se alguém tiver um tempo sobrando para tentar decidir se sou ou não uma fraude, aí vai:
http://guikipedia.squarespace.com
Eu costumo dizer que nós temos que nos definir pelo que fazemos. As besteiras e as coisas boas, as grandes sacadas e as grandes mancadas.
Como quase todo mundo passa a maior parte de sua vida adulta dentro de um escritório, o que se passa lá dentro.
Mas como um bancário mostra o seu legado? Ele coleciona fichas de depósito de cheques e retiradas bem feitas?
Ou o padeiro? "Ei, dá só uma olhada neste pão maravilhoso que eu fiz em no dia doze de outubro de 1998..."
Ou o funcionário público mostrando orgulhoso sua coleção de carimbos. "Este carimbo aqui era especial, eu só usava às terças-feiras. Tinha uma fila de três meses esperando pela oportunidade..."
O que acaba acontecendo é que a única coisa que a maioria das pessoas guarda de lembrança é o relógio que eles dão quando você completa 25 anos numa mesma empresa.
A vida do publicitário pode ser cheia de altos e baixos, como qualquer outra mas tem uma grande diferença: estes altos e baixos em geral são bem documentados. Isso porque em geral os criativos das agências de propaganda mantém um portifolio com seus anúncios.
Em vez de currículos, carregamos pastas embaixo do braço com exemplos de trabalho que executamos no passado. E essa é a maneira para despertar o interesse nos nossos possíveis contratantes.
O portifolio deveria mostrar o que o profissional fez de melhor, o que não garante a qualidade.
Há algum tempo atrás os portifolios começaram a ser substituídos por laptops e, mais recentemente, por versões online dos mesmos.
Para mostrar que faço parte deste grupo estatístico gastei algum tempo colecionando algumas coisas que fiz durante a parte mais recente da minha carreira e coloquei tudo na rede, para que todo mundo tenha a chance de admirar ou detestar o conjunto do meu trabalho.
Por isso, se alguém tiver um tempo sobrando para tentar decidir se sou ou não uma fraude, aí vai:
http://guikipedia.squarespace.com
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